domingo, 31 de maio de 2015

CORREÇÃO DO TESTE DE MAIO - 8ºANO

1.
A.   Para o autor, o teatro é um espetáculo e o futebol é um jogo. F
B.   Os espetadores de um jogo de futebol são, como os espetadores de uma peça de teatro, participantes num jogo de ficção. V
C.   O espetador de uma peça de teatro entra num jogo: fingir acreditar ser verdadeira uma ação ficcionada. V
D.  O número de espetadores não influencia a representação ao nível de ritmo e de ambiente. F
E.   Pode haver teatro sem atores. V
F.    Provavelmente deixaria de haver futebol se não houvesse espetadores. V
G.  O autor associa o futebol a um combate através da comparação. F

2.1. O assunto do texto centra-se...
C. Nos aspetos que aproximam um jogo de futebol de um espetáculo teatral.
2.2. A presença dos espetadores no jogo de futebol e no espetáculo teatral...
D. É determinante porque ainda que indiretamente participam quer no jogo, quer no espetáculo teatral alterando o ambiente em que se desenrolam.
2.3. Neste contexto a palavra sublinhada significa que...
B. O espetador aceita como uma representação da realidade a ficção que vai ver.

Texto B
1.   As duas cenas são atípicas no texto dramático porque muda o espaço onde a ação decorre e muda de cena em vez de mudar de ato, como é usual neste tipo de texto. Além disso, há um avanço de seis meses o que também não é comum.

2.   Vanessa simboliza o feminismo, a luta contra o machismo e os estereótipos da sociedade. É uma criança de sete anos, muito ativa, rebelde e contestatária. Não aceita a educação diferenciada que os pais dão aos dois filhos, apenas por serem de sexos diferentes, e revela que está disposta a lutar pelos direitos das mulheres indo contra tudo e contra todos, com alguma agressividade, até o conseguir. É, portanto, uma lutadora e revela sentido de justiça.

3.   Inicialmente, Vanessa está bastante irritada e depois fica feliz porque é o seu aniversário e ela apenas recebe brinquedos que ela detesta, tais como bonecas, louças e vestidos. Quando recebe a tão desejada metralhadora muda o estado de espírito e fica numa grande alegria.

4.   A metralhadora que Vanessa desejou ao longo de toda a peça conota a luta que ela trava contra o machismo tão enraizado na sociedade que é preciso uma arma muito forte para o combater.
5.    O título tem duplo sentido pois, por um lado, revela o caráter violento da Vanessa que apenas brinca às lutas e coloca todos os bonecos a lutar uns com os outros; por outro lado, simboliza a luta que é preciso travar para que os direitos das mulheres sejam respeitados.

6.   Transcreve uma didascália que indique:
6.1 cenário: “ela está sentada no quarto”
6.2 movimento corporal do ator: “vai batendo com a panela na cabeça da boneca…”
6.3 efeitos sonoros: “fazendo imenso barulho”
6.4 expressão facial: “parando imediatamente, fixa o PAI, cheia de esperança”

7.   Encontra a palavra adequada às definições que se seguem:
7.1 Autor de textos dramáticos: dramaturgo
7.2 Aquele que dirige o espetáculo teatral: encenador
7.3 Pessoa que lê o texto em voz baixa para auxiliar a memória dos atores: ponto
7.4 Pessoa responsável pelos objetos (adereços) que ornamentam um cenário: aderecista
7.5 Pessoa que é responsável pelos cenários: cenógrafo

Grupo II

1.1 Como Vanessa estudou muito, obteve bons resultados. OU Vanessa obteve bons resultados porque estudou muito.
1.2 Embora seja um rapaz, Rodrigo tem um comportamento sossegado. OU Apesar de ser um rapaz, Rodrigo tem um comportamento sossegado.
1.3 Vanessa tem comportamentos tão agressivos que a mãe desespera-se.
1.4 Quando o bebé nasceu, Vanessa percebeu o papel da metralhadora na sua vida. OU Vanessa percebeu o papel da metralhadora na sua vida quando o bebé nasceu.

2. 
Um pronome relativo: que
Dois pronomes pessoais: comigo, eu
Dois verbos irregulares: estar, ir
Dois verbos regulares: crescer, deixar
Dois adjetivos qualificativos: forte, bonita
Um advérbio de predicado com valor de lugar: cá
Um advérbio de negação: não

3. cresceres: futuro do indicativo; vais: presente do indicativo; poder: infinitivo; dorme: imperativo

4. Não durmas. Preocupa-te.

5.1 complemento oblíquo
5.2 complemento oblíquo
5.3 complemento indireto
5.4 sujeito / modificador do grupo verbal / complemento direto
5.5 modificador apositivo

quarta-feira, 27 de maio de 2015

CARTA DA ANDORINHA SINHÁ

Depois de lida a obra de Jorge Amado, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, foi pedido aos alunos que escrevessem a carta que Sinhá enviou ao Gato Malhado a despedir-se.
Ficou assim a carta imaginada pela Fabiana, 8ºA:

Parque, 24 de março de 2011
 Meu querido Gato Malhado,
     Uma andorinha não pode jamais casar com um gato. Não é de ânimo leve que te digo estas palavras porque elas também me destroem a mim. Destroem-me em mil pedaços. Mas tu és um gato e os gatos são inimigos irreconciliáveis das andorinhas. 
     Não nos podemos encontrar mais. Isso seria fomentar uma falsa esperança de ficarmos juntos. 
     Jamais fui tão feliz como no tempo em que vagabundeávamos juntos pelo parque. Este verão foi, sem qualquer dúvida, o verão mais feliz e rápido da minha vida. É sempre rápido o tempo da felicidade… Nunca me esquecerei dos nossos passeios pelo parque, das nossas conversas à sombra das árvores, nem do teu sorriso. O sorriso mais bonito que já vi. Nunca me esquecerei de ti, és o ser que mais amei na minha vida. 

Da sempre tua, 
Sinhá

CORREÇÃO DO TESTE, 7ºANO

teste de maio 2015
GRUPO I
TEXTO A
1.1 Este extrato é…
b) um texto narrativo
1.2 “…acompanhando com atenção o desenrolar dos acontecimentos.” Esta passagem refere-se:
c) ao rombo no tanque do navio Prestige.
1.3 O navio Prestige é…
b) um petroleiro.
1.4 O navio Prestige tem muita experiência de navegação pois já navega há…
b) 25 anos
1.5 A frase “O cenário era tragicamente espantoso.” significa que:
b) As pessoas observavam um acontecimento trágico.
2    Assinala as frases seguintes com Verdadeiro (V) ou Falso (F):
a) O texto inclui didascálias. F
b) O texto não tem diálogos. V
c) A maré negra deu-se a 250 quilómetros da costa e não se expandiu. F
d) A maré negra destruiu, apenas, a fauna marinha. F
e) Por causa da tragédia, os turistas não puderam voltar à praia. F
f) A maré negra provocou uma onda de solidariedade. V
TEXTO A
1. O texto lido é um texto dramático pois está dividido em cenas e atos, tem didascálias e apartes e a história é contada ao leitor através das falas das personagens (em discurso direto) sendo que o nome das personagens antecede as suas falas.
2. O reino da Helíria é um reino muito rico devido às suas propriedades naturais. O Norte é rico em pomares, vinhas, searas, pastagens e peixe dos lagos e mares. O Sul é rico porque tem muitas minas de ferro, cobre, estanho, a água das nascentes é milagrosa.
3. A fala que prova que o rei não é materialista é a seguinte: “… este vosso velho pai quer apenas uma cama para dormir no vosso palácio e um lugar para comer à vossa mesa.”
4.1O Rei ficou muito atormentado depois do sonho pois tinha de decidir a qual das três filhas iria entregar o reino da Helíria para governar em seu lugar.
4.2 Para tomar essa decisão, o Rei decidiu perguntar às três filhas de que forma gostavam dele e a que desse a melhor resposta herdaria o reino.
4.3 Violeta ficou prejudicada com a decisão do Rei pois ele interpretou mal a sua resposta e, muito zangado, expulsou-a do reino sem levar nada com ela, apenas a roupa que trazia no corpo.
5. O Rei, neste momento da ação, está furioso porque pensa que Violeta é uma filha ingrata e não tem amor por ele.
6. O príncipe Reginaldo aproxima-se da ideia que fazemos do Príncipe Encantado porque, tal como nos contos de fadas, aparece na altura certa para salvar a princesa. Neste caso, salvou-a da miséria a que o pai a condenou, propondo-se levá-la com ele e casar com ela.
7. O Rei não conhecia bem as filhas Amarílis e Hortênsia pois pensa que elas são uma filhas maravilhosas, dedicadas, que têm muito amor por ele e chama-as “minhas flores deste jardim” mas desconhece que elas são umas falsas, ingratas, que não querem cuidar dele na velhice.
8. Didascália que dê indicação de:
·   movimento corporal do ator: “(virando-se para trás)” / “(Príncipe Reginaldo sai do lugar onde estava e coloca-se diante do rei)”
·   tom de voz: “(aos gritos)”
·   expressão facial: “(olham-se ambas muito sérias)”
GRUPO II
1. O rei ordenou a Violeta que morresse à fome ou à sede, que se esvaísse em sangue nos tojos e nos cardos do caminho, que se perdesse nas florestas ou montanhas pois nada daquilo lhe interessava e que, a partir daquele momento, tinha apenas as duas filhas Amarílis e Hortênsia.
2.1 Identifica a sua intenção comunicativa do rei é dar uma ordem.
2.2 O rei usou o modo imperativo.
2.3 calar, desaparecer, ir (fazer, cumprir)
3.1 Futuro do Indicativo
3.2 Ontem, vós, Amarílis, governastes o Norte.
4.1 Não vos quero ver, filha  ingrata, logo desaparecei da minha vista.
4.2 Não vos quero ver, filha  ingrata, logo desaparecei da minha vista porque me sinto traído.
4.3 nome comum; adjetivo qualificativo; vocativo

segunda-feira, 18 de maio de 2015

A ILHA ENCANTADA - HÉLIA CORREIA

A ilha encantada, de Hélia Correia, é uma versão para jovens de A Tempestade, de Willian Shakespeare. Esta peça de teatro é uma adaptação para o público juvenil sendo que a autora dá a ler o texto original e a ele se mantém fiel  tanto ao nível do conteúdo como do próprio discurso e linguagem.
«Compare-se esta peça com um sol. O poder dos seus raios tem gerado um sem-número de novas criações. Porém o centro permanece opaco e arde a temperatura inacessível. É o mais enigmático dos textos do mais enigmático dos autores. (…) Sobre esta A Tempestade há que dizer que permanece estranha aos nossos olhos e aos nossos ouvidos. E, no entanto, as suas personagens vão, com outras, no jorro da popularidade, passando pelo tempo e pelas culturas, tratadas como gente da família, com ternura e com falta de respeito. Muitos dos que conhecem Próspero e Caliban ignoram, na verdade, Próspero e Caliban. Há que voltar ao texto que, apesar de fortemente acompanhado pela História, resplandece na sua auto-suficiência, senhor de uma difícil beleza em estado bruto.»
da introdução da obra - fonte aqui

Há uma versão cinematográfica da obra de Shakespeare que pode ser vista aqui.

A capa do livro é uma obra do pintor John WilliamWaterhouse, Miranda, a tempestade.
A editora Leya publicou um guião de leitura que pode ser consultado aqui.

terça-feira, 12 de maio de 2015

CARTA A UMA PERSONAGEM

E se, de repente, fosse possível ao leitor falar com a personagem do seu livro preferido ou com a personagem que mais o tenha marcado? Foi esse o pedido feito aos alunos do 8ºA. E a Renata escreveu a seguinte carta:


Arrifana, 6 de abril de 2015 

Querida Margo Ruth Spiegelmam,
Não eras um milagre. Não eras uma aventura. Não eras a coisa mais sofisticada, complexa e preciosa, como o Quentin pensava. Eras somente uma rapariga. E, como todas as pessoas, tinhas fendas. Simplesmente porque nos magoámos uns aos outros, as fendas formam-se e multiplicam-se. O naufrágio é inevitável. Mas é durante o tempo em que te começas a afundar e te naufragas completamente que vês, através as fendas, os outros navios. Vês o seu interior. Não é mais o recorte de papel da pessoa de papel que vive numa cidade de papel. É uma pessoa real que vive num mundo real.
É errado criar ideias das pessoas pelo que está no estore, temos de olhar pelo interior da sua janela. E tu ensinaste-me isto. A olhar as pessoas de outra forma. 
Com amor, 
 Renata 

NOTA: 
Margo Ruth Spiegelmam é uma personagem do livro Cidades de Papel, de John Green.