domingo, 20 de maio de 2018

CORREÇÃO DO TESTE DE ABRIL

Correção do teste de 27/04/2018
GRUPO I – leitura e educação literária
Parte A
1. 1-a); 2-f); 3-e); 4-c)
2. A palavra “isso” refere-se ao facto de os portugueses irem avançando sempre no mundo e também o domam.
3.
3.1 b)
3.2 c)
3.3 b
3.4 c)
3.5 c)
Parte B
4. As duas personagens têm uma relação de vizinhança e de amizade. Conheceram-se quando Luarmina, depois de ter saído do convento, foi viver para o bairro de Zeca, bem junto a sua casa.
5. “Deixar escapar tanta maré”, neste contexto, significa deixar escapar as oportunidades. É o que acontece com Zeca que, por ser muito preguiçoso, e ser “homem com miolo miúdo”, não aproveita o que a vida tem para lhe dar. Inclusivamente, ele é feliz só por preguiça porque a infelicidade dá trabalho.
6. Luarmina era uma jovem perfeita e de uma beleza tal que deixava todos os homens doidos à volta dela, ao ponto de a mãe tentar golpear-lhe o rosto para a tornar feia. Com o passar dos anos, tornou-se uma mulher muito gorda, “pesada como pelicano”.
7. A frase da lina 34 significa que, durante muito tempo, Luarmina ficou fechada num convento escuro onde só falava com Deus através das suas orações.
8. a) O presente é quanto lhe basta, o que tem é suficiente para ele e não precisa de mais nada.
b) Devido à beleza de Luarmina, os homens rondavam a sua casa como abutres, predadores prontos a atacar a presa.
9. a) - 3; b) - 1 e 4; c) - 2
10. 1 Nesta frase há uma comparação (pesada como pelicano).
10.2 Nesta frase há uma metáfora (brumosos passados= os passados são bruma, são nevoeiro).
GRUPO II – Gramática
1. Hoje sorrimos alegremente ao novo dia.
2. Primeira oração: subordinada adjetiva relativa explicativa; segunda oração: subordinada adverbial temporal.
3.
3.1 esperavam; tornariam
3.2 fizermos; sentir-nos-emos
4. A senhora: sujeito simples; (…) “diz-se…”: sujeito nulo indeterminado; (a senhora) intentou de…: sujeito nulo subentendido.
5.
Derivação por prefixação Derivação por sufixação Derivação por parassíntese Derivação não afixal
enviuvar: derivação por parassíntese
amolecer: derivação por parassíntese
brumosos: derivação por sufixação
pesca: derivação não afixal
pescaria: derivação por sufixação
desgraça: derivação por prefixação


quarta-feira, 9 de maio de 2018

O RAPAZ DO PIJAMA ÀS RISCAS - OPINIÃO

John Boyne é um escritor irlandês, famoso pelo lançamento do livro O Rapaz do pijama às riscas.
Tomei conhecimento desta obra a propósito do tema do Holocausto, de que falamos na aula de História.
A forma como o tema é tratado no livro é diferente do habitual e isso despertou a minha curiosidade.
Nesta narrativa, um rapaz de nove anos, Bruno, é filho de um agente nazi cuja promoção leva a família a sair da sua confortável casa, em Berlim, para uma despovoada região onde Bruno não encontra nada para fazer, nem ninguém com quem brincar. Esmagado pelo aborrecimento e traído pela curiosidade, Bruno ignora os constantes avisos da mãe para não explorar o jardim, por detrás da casa, e dirige-se à quinta que viu ali perto. Nesse local, Bruno conhece Shmuel, um rapaz da sua idade que vive numa realidade paralela, do outro lado da vedação de arame farpado, vestido com aquilo que Bruno pensava ser um pijama às riscas. O encontro de Bruno com este rapaz de pijama às riscas vai arrancá-lo da sua inocência. Os repetidos e secretos encontros com Shmuel desaguam numa amizade com consequências inesperadas e devastadoras.
Escolhi ler este livro porque, por um lado, achei interessante o modo simples como aborda os acontecimentos históricos do período nazi, sem deixar, contudo, de o fazer de forma realista.
Por outro lado, gostei que a narrativa se centrasse na inocência de duas crianças, que pertencem a culturas diferentes, mas conseguem viver uma amizade pura.
Aconselho-o, pois ele consegue transmitir que somos todos seres humanos e que devemos ser respeitados independentemente dos nossos ideais, costumes e cultura. Além disso, faz-nos refletir sobre um período histórico lamentável.
Pelo seu enorme sucesso, este livro faz parte do Plano Nacional de Leitura e foi já adaptado para cinema. Por isso, recomendo que, além de lerem o livro, vejam o filme, para poderem descobrir as pequenas diferenças.
 Beatriz, 8ºB