domingo, 20 de março de 2016

SÊ...

Introdução ao texto poético: cada aluno fez a sua frase usando uma metáfora. O conjunto das frases do 8ºA deu o texto:

Sê…
a chave que abre a minha felicidade
o lenço que me limpa as lágrimas
o pilar que suporta a minha consciência
a parede onde me encosto para não cair

Sê…
o rouxinol que embala a minha dor
a prisão que prende o meu amor
a arma que faz disparar o meu coração
o livro que faz voar a minha imaginação

Sê…
a chuva que me rega o pensamento
o sol que me acorda todos os dias
a lua que encanta as minhas noites
a luz que ilumina o meu anoitecer

Sê…
a trincheira que me separa dos inimigos
a muralha que me protege
a brasa que me aquece
a borracha que os meus erros apaga

Sê…
a melodia que me encanta
o manual que me ensina
o sorriso que me inspira
a droga que me vicia

SÊ!

Desta vez, as frases poéticas, nascidas metáfora a metáfora, são do 8ºB. Em menos profusão mas com o mesmo sentimento.

Sê as águas do Pacífico e acalma as minhas ondas
o motor que me faz chegar mais longe
a onda que me tira da solidão da ilha.

Sê a luz que me ilumina
e a melodia que alegra o meu dia
a matéria orgânica que me fortalece
o livro que faz voar a minha imaginação.

Sê o um pé de feijão e leva-me às nuvens
o balão que me leva longe.

Sê. Tu mesmo. Pai

sexta-feira, 18 de março de 2016

SÊ...

Mais uma junção de frases dos alunos do 8ºC. Frase a frase, metáfora a metáfora, o texto nasceu e cresceu...

Sê…
o nascer do sol que me acorda todas as manhãs
o sol nos meus dias mais cinzentos
um rio e faz-me flutuar nas tuas águas límpidas
sê a primavera e deixa-me florir.

Sê…
um avião e leva-me a viajar pela vida
uma mochila pois contigo quero viver aventuras
Sê a bússola que me orienta
o farol que não me deixa encalhar
a lanterna que ilumina o meu caminho
a porta que me abre caminhos
sê o mapa que me leva aos confins do mundo.

Sê…
as asas que me permitem voar
a estrela que me guia no escuro  
sê uma chave e abre-me o futuro.

Sê…
um diário onde escrevo as minhas aventuras
um livro que me deixe descobrir as páginas da vida
um teste e põe-me à prova                                                         
sê a correção que elimina os meus defeitos.

Sê…
a roupa que veste a minha personalidade
o chocolate que vai adoçar a minha vida
o búzio que me relaxa
o abraço que me desmonta
sê a manta nos meus momentos mais frios.

 Sê…
a música que me faz sonhar
a história que me embala e adormece
o lápis que escreve o meu destino
o cabide que me suporta
sê o ar que me permite viver.

Sê…
a arma que elimina os meus momentos mais difíceis
a rocha que me protege das ondas
o lenço que limpa as minhas lágrimas
a pomba que me traz a paz.

Sê…
a melodia que alegra os meus dias
a fogueira nas minhas noites mais frias de inverno
o coração que me dá vida
sê o pedaço que me completa.

Sê o professor que me ensina a ser feliz
um bombeiro e resgata-me dos momentos difíceis
um guerreiro e ensina-me a lutar
sê um herói e mostra-me a glória.

Sê o tempo e ensina-me a aproveitar cada momento
o relógio que não me deixa parar
o pássaro que me faz voar.

Sê simplesmente tu.
Fica presente na minha vida.

terça-feira, 15 de março de 2016

SÊ...

Desafio de hoje, lançado aos alunos de 8ºano, para introdução ao texto poético: cada um deveria escrever uma frase, dedicada a alguém, com um pedido em forma de metáfora ou comparação. Unidas as frases, teríamos um poema coletivo. As frases deveriam começar com o imperativo "Sê..."
Os alunos foram mais longe. Apanharam o jeito e escreveram várias. A Rita Rodrigues escreveu tantas que, juntas com certa lógica, deram um texto individual. Aqui fica. O destinatário da mensagem é quem a quiser apanhar: pai, mãe, professor, amigo...

Sê um mapa e guia-me pelo mundo.

Sê os passos que orientam a minha dança
e formam a minha valsa.
Sê a melodia da minha canção
o canto dos pássaros que alegra o meu coração.

Sê a luz que ilumina o meu caminho
e o calor que me aquece em dias frios.

Sê o pilar que me segura e não me deixa cair
o teto que me abriga
a âncora que agarra o meu barco.

Sê a chuva que rega a minha alma
as flores que embelezam o meu jardim.

Sê a borracha que apaga as minhas mágoas
O remédio que me salva da dor.

Sê o meu sonho e preenche-me as noites.

quarta-feira, 9 de março de 2016

E QUANDO O PRECONCEITO SE INSTALA NA SOCIEDADE?

A propósito da leitura do conto de Jorge Amado, O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, os alunos de 8ºano foram desafiados a escrever um pequeno texto argumentativo sobre o preconceito dos habitantes do parque. Aqui fica a opinião da Soraia, do 8ºC.

O preconceito instalou-se no parque. Todos falam mal, todos julgam e caluniam o pobre casal apaixonado. Ninguém aceitará a escolha da Andorinha Sinhá. Todos acham que aquele relacionamento só tem um propósito: o Gato Malhado almoçar a jovem Andorinha. 
Num mundo de preconceito, um gato e uma andorinha nunca seriam um casal perfeito. Toda a gente quer intrometer-se na sua vida. Uns criticam-nos por eles serem diferentes um do outro; outros querem arranjar um casamento forçado com alguém da mesma espécie, mesmo que isso traga infelicidade. 
Na minha opinião, o facto de ninguém os aceitar é absurdo. 
Hoje em dia, para algumas pessoas, existem diferenças sociais, económicas, físicas, culturais, de orientação sexual e outras e não as aceitam. Estas pessoas que não aceitam os outros como são e pensam que estão a fazer o melhor e que tudo tem de ser como querem, são mesquinhas. 
Para concluir, acho que, se o Gato Malhado e a Andorinha Sinhá gostam um do outro e são felizes, deveriam ficar juntos, independentemente do preconceito instalado.

sábado, 5 de março de 2016

MICROCONTO EM 77PALAVRAS

Soma e segue! A leitura dos microcontos em 77palavras pela escritora Margarida Fonseca Santos, na Rádio Sim, continua. Desta feita, o conto é da Mariana Bastos, do 8ºC. O desafio: usar 14 vezes a palavra não.

Fica longe, sim?
Não te quero mais, não quero mesmo! Não vou voltar a ser a tua boneca. Não vou quebrar, desta vez não! Podes continuar a implorar, mas não volto atrás. Hoje, quem não quer sou eu! Já não preciso de ti do meu lado, já não te desejo. Já não me tens, já não és meu dono. Desta vez, não te vou mostrar o meu lado apaixonado, não. Desta vez, aprendi a dizer-te não quero. Fica longe, sim?

quarta-feira, 2 de março de 2016

SABER MAIS SOBRE LUÍS DE CAMÕES

Camões lendo Os Lusíadas a D. Sebastião, em litografia de 1893.
Segue os links para aprofundares os conhecimentos sobre Luís de Camões e a sua obra. A RTP ensina é uma inesgotável fonte de informação.
RTP Ensina - vídeo
RTP Ensina - vídeo