quarta-feira, 1 de maio de 2019

O RAPAZ DO CAIXOTE DE MADEIRA - OPINIÃO

Eu gostei muito de ler este livro pois relata, de forma verídica, uma passagem da História Mundial onde os direitos humanos foram violados e onde as pessoas viveram momentos de horror sem nada poderem fazer.
Ao longo desta história, que reproduz com autenticidade o ponto de vista de uma criança, o autor, Leon Leyson, deixa-nos entrever, no meio do horror e da brutalidade, que todos os dias as personagens enfrentavam a coragem, a astúcia e o amor, tão necessários para poderem sobreviver.
Aconselho todas as pessoas da minha idade a lerem esta história, pois considero ser uma extraordinária lição sobre os mais nobres valores humanos e, tal como aconteceu comigo, creio que irá ajudar todos os jovens a compreenderem o Holocausto através da história de um jovem sobrevivente.
De todos os parágrafos do livro, houve uma passagem que me marcou pelo facto de retratar um momento de impotência face ao poder nazi: “Senti o meu sangue transformar-se em gelo quando percebi que iam levar o meu irmão. Numa fração de segundo, os soldados lançaram-se sobre ele. Quis gritar “Não!” e saltar em seu socorro mas sabia que isso era suicídio, e sabia também que poria em risco as vidas de todos nós.”
Tomás Pereira, 8ºB 

O RAPAZ DO PIJAMA ÀS RISCAS - OPINIÃO

O rapaz do pijama às riscas é um livro que fala sobre a 2ª Guerra Mundial, uma época muito complicada em que os judeus eram levados para campos de concentração e onde maior parte acabava por morrer.
Esta história tem como personagens principais Bruno e Shmuel, sendo Bruno filho de um militar alemão que, ao mudar de casa, se depara com uma realidade totalmente diferente daquela a que estava habituado, não tinha amigos e os militares estavam sempre a sair e a entrar em sua casa.

Um dia, Bruno, como era muito aventureiro, decidiu explorar o que via da janela do seu quarto e ao
chegar a uma vedação viu um menino, da sua idade, Shmuel, que era muito magro, pálido e, por incrível que pareça, tinha nascido no mesmo dia, mês e ano que Bruno. Estes acabaram por criar uma forte amizade e encontravam-se todos os dias, à mesma hora, no mesmo sítio.
Bruno não compreende o que se passa à sua volta e, mais tarde, quando sabe que vai regressar a Berlim fica desolado e decide entrar para o outro lado da vedação, onde veste um pijama igual ao de Shmuel e vai viver, com ele, uma aventura. Assim, o ódio  aos judeus vai determinar a sua morte.

A frase de que mais gostei foi “…baixando os olhos, fez uma coisa que não costumava fazer: pegou na mão de Shmuel e apertou-a com muita força – Agora és tu o meu melhor amigo.”

Escolhi este livro por falar sobre um tema tão importante, o Holocausto, e por ser passado durante uma das épocas mais complicadas da História. Foca a inocência de duas crianças que, apesar de pertencerem a culturas diferentes, conseguem transmitir uma amizade inocente num mundo ignorante.
Recomendo este livro pois, além de ter uma leitura bastante fácil, consegue transmitir que somos todos iguais e devemos ser respeitados independentemente das nossas ideias, costumes e culturas.

Sofia, 9ºB