Uma boa sopa faz bem à saúde. Esta faz ainda melhor. Descobre porquê encontrando, na grelha, as doze frases (citações e/ou provérbios) sobre a leitura. Podes responder nos comentários.
Um blogue onde se ensina e se aprende português. Uma casa com portas e janelas abertas ao mundo e ao saber. Um mapa que conduz ao conhecimento.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
terça-feira, 28 de outubro de 2014
BIBLIOTECA ESCOLAR: UM MAPA DE IDEIAS
A turma 8ºA foi à BE para debater o tema "BE: um mapa de ideias", no âmbito da comemoração do Mês Internacional da BE.
Depois de uma "chuva de ideias" a partir da palavra MAPA, surgiram frases de vários alunos que, reunidas, deram este texto:
"A criatividade é uma estrada que temos de percorrer. Se queremos aprender e evoluir, temos de atravessar pontes para encontrarmos os caminhos da cultura.
No mundo da informação, a navegação deve obedecer a coordenadas rígidas para chegarmos ao destino - o saber - sem nos perdermos.
É na biblioteca que encontramos um oceano de ideias; ela ajuda-nos a localizá-las, organiza-nos o pensamento e orienta-nos para chegarmos ao conhecimento."
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
CONCURSO DE FRASES
Resposta dos alunos ao desafio lançado no Facebook pela autora do livro de poesia Alma, essência ou... momentos:
"A casa das palavras é o livro. As palavras preenchem-nos a Alma, poetizam-nos a Essência e nascem Momentos singulares na biblioteca." - 7ºC
"A biblioteca ajuda-nos a libertar a nossa alma e a nossa essência o que nos possibilita momentos mágicos, inesquecíveis. - Jéssica, 7ºC
"O livro Alma, Essência ou... Momentos não é um sem-abrigo. Encontrou um lugar onde morar chamado biblioteca. É um amigo que nos faz bem à alma, liberta-nos a essência e inspira momentos." - 7ºB
"Folheamos as palavras do livro que nos conforta a alma e nos liberta a essência em todos os momentos vividos na biblioteca. Então, o tempo para." - 7ºA
"Folheamos as palavras do livro que nos conforta a alma e nos liberta a essência em todos os momentos vividos na biblioteca. Então, o tempo para." - 7ºA
quinta-feira, 16 de outubro de 2014
CONCURSO DE ESCRITA CRIATIVA
Vá lá, alunos! É a escrever que se aprende a escrever. Aproveitem, escrevam com criatividade e habilitem-se a ganhar prémios.
REGULAMENTO
sábado, 11 de outubro de 2014
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
PRÉMIOS NOBEL 2014
Caros alunos:
Ficaram conhecidas as pessoas que ganharam os Prémios Nobel da Literatura e Nobel da Paz, em 2014. São elas, respetivamente, Patrick Modiano e Malala juntamente com Kailash Satyarthi.
Desafio-vos a procurarem saber mais sobre estas pessoas que, neste momento, são destaque, e a redigirem uma pequena biografia sobre elas, a incluir no portefólio (setor, os meus textos).
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
CONTINUAÇÃO DE CONTO - 7ºB
Depois da leitura de parte do conto "História da princesa Nurenahar", (uma das histórias das Mil e uma Noites) os alunos foram desafiados a completá-lo.
ETAPAS:
- planificação do texto (na aula)
- início da redação, primeiros parágrafos (na aula)
- continuação e conclusão (em casa)
- leitura dos trabalhos de casa e mistura dos textos dos alunos Tomás, João Costa, João Andrade, Ana Margarida (na aula)
- melhoramento do texto selecionado com sugestões da turma (na aula)
- publicação.
Assim, os três irmãos dividiram-se. Hassan foi para a
China, Hossein foi para a Europa e Ali para Jerusalém.
Mal eles partiram, chegou ao reino um velho
feiticeiro, muito experiente, de barbas longas e brancas; era bastante magro e
tinha olhos de falcão; trazia um chapéu bicudo, uma capa remendada e um cão de
aspeto bastante estranho.
O velho encontrou um barracão na floresta e descobriu
que ele tinha passagens secretas para o palácio. Imediatamente, urdiu um plano
para lá entrar à socapa e lançar um feitiço para que todos passassem a
obedecer-lhe e, assim, tornar-se rei.
Entretanto, os três irmãos exploravam locais
desconhecidos e longínquos. Hassan encontrou um vendedor de especiarias que
tinham o poder de curar todas as doenças impossíveis de cura e gastou quase
todo o ouro que o pai lhe dera na sua compra.
Hossein, na Europa, descobriu que uma declaração de
amor resolveria o dilema do pai e que todo o seu sentimento de eterno amor
estaria no poema que comprou a um poeta famoso que encontrou.
Ali, o mais velho, encontrou muitos objetos
interessantes mas decidiu-se por uma trompa de marfim que o cativou. Tocada,
esta trompa lançava um som mágico que quebrava qualquer feitiço.
Enquanto Ali, Hassan e Hossein viviam as suas
aventuras, o feiticeiro resolveu executar o seu plano. Começou a estudar os
caminhos das passagens secretas do barracão e, através delas, foi parar aos
aposentos de Nurenahar e, depois, aos do rei e lançou-lhes um feitiço. Seguidamente,
lançou outro feitiço a todos os habitantes do reino. Nomeou-se rei daquele
reino e todos começaram a obedecer-lhe, como tinha previsto.
O tempo passou e chegou a altura de os irmãos
regressarem. Quando já estavam muito perto do palácio, encontraram-se e
chegou-lhes aos ouvidos que o reino tinha sido dominado por um feiticeiro.
Decidiram, então, entrar no palácio, disfarçados de vendedores, e encontraram o
feiticeiro sentado no trono. Conseguiram chegar junto dele e Ali pegou na
trompa e dela saíram notas mágicas que quebraram o feitiço. Unidos, prenderam o
feiticeiro numa masmorra do palácio.
terça-feira, 7 de outubro de 2014
CONTINUAÇÃO DE CONTO - 7ºC
Depois da leitura de parte do conto "História da princesa Nurenahar", (uma das histórias das Mil e uma Noites) os alunos foram desafiados a completá-lo.
ETAPAS:
- planificação do texto (na aula)
- início da redação, primeiros parágrafos (na aula)
- continuação e conclusão (em casa)
- leitura dos trabalhos de casa e seleção do melhor: o texto da Catarina (na aula)
- melhoramento do texto selecionado com sugestões da turma (na aula)
- publicação.
Partiram, então, em direções opostas.
Ali, o mais velho, cavalgou para norte e, meses
depois, chegou a um deserto. Dunas altas como castelos, areia quente como fogo,
vento seco e calor sufocante encheram o príncipe de espanto mas também de medo
do desconhecido.
Pensou desistir, mas logo lhe veio à
memória a sua princesa. O seu olhar belo e cintilante fê-lo lembrar que o seu
amor por ela era maior que o medo que sentia.
Foi cavalgando, magicando no que lhe
poderia oferecer. Pensou adquirir um objeto brilhante e visível ao longe e que
ela pudesse usar para todos a verem.
Nesse momento, o cavalo começou a
correr em direção a uma lagoa e ambos se refrescaram. Quando Ali levantou a
cabeça, algo entre os catos reluzia e pensou: “Achei o objeto que vai fazer da
minha princesa a mulher mais feliz do mundo.”
Já perto dos catos, viu uma pedra radiosa semelhante a uma rosa, de
pétalas douradas e macias, e, sem hesitar, pegou nela com a certeza que tinha
encontrado o objeto ideal.
Na Europa, encontrava-se Hassan, o
irmão do meio, que, durante um ano, cavalgou, viajou de barco e chegou à
Itália. O país espantou-o com tudo de novo que lá viu. Nas ruas, vários homens
sentados diante de uma tela usavam guaches e uma paleta, numa mistura de cores.
As maravilhas que eles faziam com os pincéis deram-lhe a ideia de comprar o
retrato da sua belíssima amada, pintado apenas através da sua descrição.
Então, abordou o pintor que mais o
fascinou.
- Bom dia, poderia fazer o retrato da
minha princesa apenas com uma descrição? – pediu Hassan.
- Claro que sim! Fale-me dela. – disse-lhe
o pintor.
- Não há quem a iguale em beleza e
perfeição. Ela tem um olhar como o de uma gazela assustada, a boca é igual às
corolas das rosas e às pérolas, as faces parecem narcisos e anémonas.
Horas depois, das mãos do pintor saiu
uma mulher maravilhosa e Hassan pensou que tinha encontrado o objeto que faria
da princesa a sua esposa.
Hossein, cavalgando sem parar,
chegou à Índia. Verificou que a cultura deste país era muito diferente da sua.
As vacas passeavam-se pela cidade e as mulheres e homens usavam roupas
brilhantes. Então, viu comerciantes que vendiam um pó, para ele desconhecido.
- Desculpe, o que é isso, esse pó? –
perguntou, cheio de curiosidade.
- São especiarias. Quer provar? – esclareceu-o
o vendedor.
Então, Hossein experimentou os
diferentes odores da canela e do caril, do açafrão e da pimenta.
Nesse momento, ouviu alguém dizer:
- Aqui! Venham! Vendo especiarias
especiais!
Houssein correu em direção à voz e
leu num letreiro: “Especiarias mágicas”. Comprou uma porção pensando que
encantaria a princesa com aqueles odores.
Depois de todas estas aventuras, os
três irmãos chegaram ao palácio mas tiveram uma má notícia. O rei anunciou que
a princesa tinha sido raptada pelo príncipe vizinho, o maior rival do reino.
Mas Hossein tinha a solução e declarou:
- Eu tenho uma especiaria mágica que
vai resolver a situação.
Partiram de imediato e espalharam a
especiaria pelo castelo onde a princesa estava presa. Esconderam-se e, quando
perceberam que todos tinham adormecido, foram buscar Nurenahar que acordou
depois de Hossein a ter beijado enquanto chorava.
No dia seguinte, o rei fez uma grande
festa e deu a princesa em casamento ao seu filho mais novo.
CONTINUAÇÃO DE CONTO - 7ºA
Depois da leitura de parte do conto "História da princesa Nurenahar", (uma das histórias das Mil e uma Noites) os alunos foram desafiados a completá-lo.
ETAPAS:
- planificação do texto (na aula)
- início da redação, primeiros parágrafos (na aula)
- continuação e conclusão (em casa)
- leitura dos trabalhos de casa e seleção do melhor: o texto do Hélder (na aula)
- melhoramento do texto selecionado com sugestões da turma (na aula)
- publicação.
Então, os
três irmãos partiram em direções diferentes.
Ali cavalgou dia e noite porque queria ser o
primeiro a chegar com um objeto raro e, assim, conquistar a princesa.
Foi parar a uma terra com habitações e
pessoas estranhas.
As habitações, decoradas com janelas
triangulares, tinham telhados em forma de cone. Por onde ele passava, via
muitas pessoas parecidas entre si e de aspeto diferente do dele, de cor amarelada
e olhos amendoados. Mas, Ali só pensava em encontrar o objeto que o faria ficar
com a princesa. Eis que descobriu uma feira e pensou que aí estaria o objeto
mais raro, mais singular e extraordinário. Andou de tenda em tenda e nada lhe atraiu
a atenção. De repente, surgiu um homem com uma capa comprida de mendigo e mostrou-lhe
uma caixa velha com um enorme rubi a brilhar. Apesar de ter uma grande fortuna
e de estar habituado à riqueza, Ali ficou espantado com a beleza desta joia.
Não hesitou e comprou-o com a certeza que iria casar com a princesa.
Hassan viajou rumo à Europa. Mas, foi apanhado
por uma forte tempestade e naufragou. Deu à costa e acordou numa ilha cheia de
flores de várias espécies e de todas as cores do arco-íris. As pessoas eram
muito simpáticas e prestaram-lhe auxílio. Hassan percorreu a ilha, ficando a
saber que pertencia a Portugal, e ficou fascinado com as plantas. Aqui, existia
uma planta rara, única na Europa, que fazia um chá milagroso. Hassan voltou
para o reino contente com o seu achado mas na incerteza de conseguir casar com
a princesa.
Hossein cavalgou um longo ano e rumou
à Índia onde encontrou uma floresta que parecia não ter fim. Choveu durante
três messes e Hossein ficou dentro de uma gruta para se proteger do frio e da
chuva. Quando podia, saía em explorações e encontrou um mineral raro. Nesse
dia, o mau tempo acabou e ele pôde regressar a casa.
Chegaram os três irmãos ao castelo e
depararam-se com uma tragédia. A princesa estava muito doente e os três irmãos
mostraram o que tinham trazido, na esperança que algum deles a pudesse curar. Mas, o
rei não reagiu. A sua preocupação era salvar a princesa e não viu naqueles
objetos a cura.
Então Hassan insistiu para que a
princesa bebesse o chá que mandara fazer com as ervas que trouxera. A princesa
bebeu-o e começou a sentir-se melhor. Dias depois estava curada e a alegria
voltou ao palácio. Estava escolhido o marido da princesa Nurenahar.
No dia do casamento, vieram
pessoas de toda a parte. E a felicidade invadiu o reino, pois os outros irmãos também encontraram as suas princesas.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
domingo, 5 de outubro de 2014
GUIÃO DE PESQUISA SOBRE HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
Alunos (7ºA, 7ºB, 7ºC, 8ºA) fizeram pesquisa orientada sobre história da língua portuguesa, seguindo um guião de pesquisa, no âmbito da comemoração do Dia Europeu das Línguas (26 de setembro).
OUTUBRO - MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR - PELO 7ºC
Desafiados a definirem Biblioteca Escolar de forma criativa, todos os alunos do 7ºC responderam ao desafio. As melhores respostas são estas:
OUTUBRO - MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR - PELO 7ºB
Desafiados a definirem Biblioteca Escolar de forma criativa, a maioria dos alunos do 7ºB respondeu ao desafio. As melhores respostas são estas:
fonte da imagem: clipart
OUTUBRO- MÊS INTERNACIONAL DA BIBLIOTECA ESCOLAR - PELO 7ºA
Desafiados a definirem Biblioteca Escolar de forma criativa, a maioria dos alunos do 7ºA respondeu ao desafio. As melhores respostas são estas:
fonte da imagem: clipart
CONHECER A HISTÓRIA DA LÍNGUA PORTUGUESA
No âmbito da comemoração do Dia Europeu das Línguas, faz uma pesquisa sobre a língua portuguesa, seguindo o guião.
TESTE DE DIAGNÓSTICO 8ºANO - CORREÇÃO
Aqui fica a correção do teste de diagnóstico (manual Plural 8, Raiz Editora, páginas 18 a 20).
Um jovem caranguejo pensou: "Porque é que na minha família todos andam para trás? Quero aprender a andar para a frente, e que a cauda me caia se eu não conseguir".
Começou a exercitar-se às escondidas, entre os seixos do ribeiro natal, e nos primeiros dias a tarefa causou-lhe uma enorme estafa. Chocava contra tudo, machucava a carapaça e atropelava as pernas uma na outra. Mas, a pouco e pouco, as coisas começaram a correr melhor, pois tudo se pode aprender, quando se quer.
Quando se sentia bem seguro de si, apresentou-se à família e disse:
- Vejam isto.
E deu uma magnífica corridinha em frente.
- Meu filho - desatou a chorar a mãe - deram-te a volta ao miolo? Reconsidera, anda como o teu pai e a tua mãe te ensinaram, anda como os teus irmãos, que te querem tanto.
Os seus irmãos, porém não faziam outra coisa senão troçar.
O pai, depois de ter estado a observá-lo severamente por um bocado, disse: - Basta. Se queres continuar conosco, anda como os outros caranguejos. Se queres fazer as coisas à tua maneira, o ribeiro é grande: vai-te e nunca mais voltes.
1.b
2.c
3.a
4.b
5.d
6.a
7.c
8.b
Leitura/Escrita
1.1 "Porque é que na minha família todos andam para trás?"
1.2 O desejo de andar para a frente.
2. O caranguejo, às escondidas exercita-se para poder andar para a frente.
3. A família não quer alterações no hábitos, quer que a normalidade se mantenha inalterada.
4. Para poder seguir o seu caminho e concretizar os seus sonhos; se ficasse, isso seria impossível por ser diferente dos outros.
5. As rãs escandalizaram-se quando o viram andar para a frente. Elas simbolizam o preconceito, as pessoas conservadoras que não aceitam a diferença.
6. O velho aconselha o caranguejinho a aceitar a opinião dos outros e a não insistir no desejo de ser diferente porque, no passado, fez o mesmo e acabou a viver na solidão.
7. O jovem caranguejo é ousado e destemido, é corajoso e enfrenta tudo e todos para conseguir os seus objetivos que ele considera justos.
Um jovem caranguejo pensou: "Porque é que na minha família todos andam para trás? Quero aprender a andar para a frente, e que a cauda me caia se eu não conseguir".
Começou a exercitar-se às escondidas, entre os seixos do ribeiro natal, e nos primeiros dias a tarefa causou-lhe uma enorme estafa. Chocava contra tudo, machucava a carapaça e atropelava as pernas uma na outra. Mas, a pouco e pouco, as coisas começaram a correr melhor, pois tudo se pode aprender, quando se quer.
Quando se sentia bem seguro de si, apresentou-se à família e disse:
- Vejam isto.
E deu uma magnífica corridinha em frente.
- Meu filho - desatou a chorar a mãe - deram-te a volta ao miolo? Reconsidera, anda como o teu pai e a tua mãe te ensinaram, anda como os teus irmãos, que te querem tanto.
Os seus irmãos, porém não faziam outra coisa senão troçar.
O pai, depois de ter estado a observá-lo severamente por um bocado, disse: - Basta. Se queres continuar conosco, anda como os outros caranguejos. Se queres fazer as coisas à tua maneira, o ribeiro é grande: vai-te e nunca mais voltes.
O bravo caranguejinho estimava os seus, mas estava demasiado seguro da sua justiça para ter dúvidas: abraçou a mãe, despediu-se do pai e dos irmãos e partiu ao encontro do mundo.
A sua passagem logo despertou a surpresa de um grupo de rãs que, como boas comadres, se haviam reunido para dar dois dedos de conversa em volta de uma folha de nenúfar branco.
- O mundo anda às avessas - disse uma rã. - Olhem para aquele caranguejo e digam lá se não tenho razão.
- Já não há respeito - disse uma outra rã.
- Apre! - disse uma terceira.
Mas o caranguejo seguiu em frente, é mesmo caso para dizê-lo, no seu caminho. A certa altura, ouviu chamar por ele: era um velho caranguejo solitário, de expressão melancólica, que se encontrava encostado a um seixo.
- Bom dia - disse o jovem caranguejo.
O velho observou-o prolongadamente, depois disse:
- Onde pensas tu que vais chegar com isso? Também eu, quando era jovem, pensava ensinar os caranguejos a andar para frente. E eis o que recebi em troca: vivo completamente só, as pessoas preferiram cortar a língua a dirigir-me a palavra. Presta atenção ao que te digo, enquanto é tempo: resigna-te a fazer como os outros e um dia agrader-me-ás o conselho.
O jovem caranguejo não sabia o que responder e ficou calado. Mas dentro de si pensava: "Eu tenho razão".
E despedindo-se do velho com gentileza, retomou orgulhosamente o seu caminho.
Irá longe? Fará fortuna? Endireitará todas as coisas tortas deste mundo? Não sabemos, porque ele ainda não parou de caminhar com a coragem e a firmeza do primeiro dia. Apenas lhe podemos desejar de todo o coração:
- Boa viagem!
Gianni Rodari, in Histórias ao telefone, Teorema
Compreensão oral:1.b
2.c
3.a
4.b
5.d
6.a
7.c
8.b
Leitura/Escrita
1.1 "Porque é que na minha família todos andam para trás?"
1.2 O desejo de andar para a frente.
2. O caranguejo, às escondidas exercita-se para poder andar para a frente.
3. A família não quer alterações no hábitos, quer que a normalidade se mantenha inalterada.
4. Para poder seguir o seu caminho e concretizar os seus sonhos; se ficasse, isso seria impossível por ser diferente dos outros.
5. As rãs escandalizaram-se quando o viram andar para a frente. Elas simbolizam o preconceito, as pessoas conservadoras que não aceitam a diferença.
6. O velho aconselha o caranguejinho a aceitar a opinião dos outros e a não insistir no desejo de ser diferente porque, no passado, fez o mesmo e acabou a viver na solidão.
7. O jovem caranguejo é ousado e destemido, é corajoso e enfrenta tudo e todos para conseguir os seus objetivos que ele considera justos.
sábado, 4 de outubro de 2014
BEM-VINDOS(AS) ÀS AULAS DE PORTUGUÊS
Este é um blogue de e para os meus alunos de português. Um espaço que se pretende de partilha, de divulgação e uma fonte de conhecimentos.
Aqui serão publicados textos informativos, exercícios de treino da língua portuguesa, trabalhos elaborados pelos alunos e, ainda, tudo o que disser respeito à escrita, à leitura e ao programa de português do 3ºciclo.
Aqui serão dadas aulas... do outro lado das aulas.
Aqui serão publicados textos informativos, exercícios de treino da língua portuguesa, trabalhos elaborados pelos alunos e, ainda, tudo o que disser respeito à escrita, à leitura e ao programa de português do 3ºciclo.
Aqui serão dadas aulas... do outro lado das aulas.
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