Se eu fosse um livro, seria
grande o suficiente para ser visível a grandes distâncias. Seria colorido para
impressionar os mais novos e os mais velhos. Seria tão lido que já teria
manchas e dobras nas minhas folhas. Teria contos populares para as crianças,
amorosos para os adolescentes e “quentes” para os atrevidos. Seria um livro sem
tema nem título. Seria eu próprio, desejando ser lido vezes sem conta e
provocar a curiosidade de outros seres.
Se eu fosse um livro, não ficaria
pousado numa prateleira toda empoeirada, num quarto com cheiro a mofo de um
adolescente problemático. Não ficaria fechado num armário juntamente com
objetos sem uso.
Se eu fosse um livro, teria
pernas para correr, boca para falar e olhos para ver, seria livre.
Se eu fosse um livro, não
deixaria de me expressar ou de imaginar.
Se eu fosse um livro… voaria.
Soraia, 8ºC
Se eu fosse um livro, seria um
livro de comédia para que, nas alturas tristes, as pessoas me lessem e, rindo, ficassem
mais felizes, mais alegres. Seria um livro grande e grosso, do tamanho da
alegria e da felicidade que gostaria de oferecer às pessoas.
Gostaria de ser um livro usado e
recomendado, sinal de que os outros gostavam de mim. Gostaria, também, de ter
um espaço especial numa grande biblioteca. Teria histórias para todas as idades
e de todos os géneros, desde anedotas a contos.
A minha capa representaria a
minha personalidade. Seria uma cena cómica que provocasse um grande sorriso,
mas também que fizesse imaginar o meu conteúdo.
Se eu fosse um livro, tentaria
melhorar o mundo apenas com palavras e imagens.
Gostaria de ser escrito não por
um, mas por vários escritores que quisessem mudar o mundo em que vivemos, e
transformá-lo num mundo melhor, mais alegre.
Se eu fosse um livro, gostaria de
ser traduzido em todas as línguas existentes e de ser conhecido em todo o
mundo. Também gostaria que houvesse cópias minhas em todas as bibliotecas do
mundo.
Rita,
8ºC
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