sábado, 10 de outubro de 2015

SE EU FOSSE UM LIVRO...

Se eu fosse um livro, seria grande o suficiente para ser visível a grandes distâncias. Seria colorido para impressionar os mais novos e os mais velhos. Seria tão lido que já teria manchas e dobras nas minhas folhas. Teria contos populares para as crianças, amorosos para os adolescentes e “quentes” para os atrevidos. Seria um livro sem tema nem título. Seria eu próprio, desejando ser lido vezes sem conta e provocar a curiosidade de outros seres.
Se eu fosse um livro, não ficaria pousado numa prateleira toda empoeirada, num quarto com cheiro a mofo de um adolescente problemático. Não ficaria fechado num armário juntamente com objetos sem uso.
Se eu fosse um livro, teria pernas para correr, boca para falar e olhos para ver, seria livre.
Se eu fosse um livro, não deixaria de me expressar ou de imaginar.
Se eu fosse um livro… voaria.
Soraia, 8ºC

Se eu fosse um livro, seria um livro de comédia para que, nas alturas tristes, as pessoas me lessem e, rindo, ficassem mais felizes, mais alegres. Seria um livro grande e grosso, do tamanho da alegria e da felicidade que gostaria de oferecer às pessoas.
Gostaria de ser um livro usado e recomendado, sinal de que os outros gostavam de mim. Gostaria, também, de ter um espaço especial numa grande biblioteca. Teria histórias para todas as idades e de todos os géneros, desde anedotas a contos.
A minha capa representaria a minha personalidade. Seria uma cena cómica que provocasse um grande sorriso, mas também que fizesse imaginar o meu conteúdo.
Se eu fosse um livro, tentaria melhorar o mundo apenas com palavras e imagens.
Gostaria de ser escrito não por um, mas por vários escritores que quisessem mudar o mundo em que vivemos, e transformá-lo num mundo melhor, mais alegre.
Se eu fosse um livro, gostaria de ser traduzido em todas as línguas existentes e de ser conhecido em todo o mundo. Também gostaria que houvesse cópias minhas em todas as bibliotecas do mundo.
Rita, 8ºC




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